O Peregrino da Esperança
Pelas sendas do mundo caminhei,
Sedento de encontrar a Luz divina,
Atravessei a noite cristalina,
Por vales de silêncio naveguei.
Em cada estrela um sinal busquei,
Em cada flor, resposta peregrina,
Mas só o vento frio me ensina
Que a distância da Verdade aumentei.
Quebrado pela sede do infinito,
O coração ferido, quase aflito,
Ainda ouso erguer os olhos ao céu.
Talvez, Senhor, no próprio desencontro
Vivas Tu, e no meu vão encontro
Seja o caminho mesmo o Teu troféu.
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