quinta-feira, 19 de junho de 2025

À minha saudade

À minha saudade Eu tinha em mim guardado, sabia-me de luz, Eu sabia o nome do meu doce bem: Eu sabia que era a estrela que me conduz, Que era esperança, e sonho, e o que convém! Era tudo que na alma há de mais puro, Era canto, e verso, e brisa, e claridade! E era, quiçá, um poema do futuro, Ou uma antiga canção de liberdade... Era a dourada luz dos meus caminhos, Levaram-me as horas o perfume aos ventos... Deu forma aos meus mais íntimos carinhos... Ah! De longe veio lágrima aos meus tormentos! E foi daí que eu trouxe esta dor estranha! Mágoa que sei de quê! Saudade tamanha! Marilândia

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