Desencontro
Desencontro Até ontem eu era quem pensava ser, Caminhava segura em minha estrada Sem saber que em mim havia escondida Uma mulher que nem sabia viver Tão perdida entre o sonho e a realidade. Mas quem eu era, eu mesma não sabia E, ainda que soubesse, calaria... Olhos perdidos em noites sem lua Buscavam por ti... mas tu não vinhas! Buscavas por mim – alma inquieta! – E eu aqui, com meu coração aberto, Com minha alma sobre a tua alma! E esta sede de amor, que nada sacia, É o fogo da tua alma a incendiar As dormentes cinzas do meu peito! Marilândia

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