Teu Olhar, Meu Infinito (evento dia 12)
Teu Olhar, Meu Infinito Quando a noite cai, dolente e muda, E a alma se veste de melancolia, Busco em teus olhos, fonte de alegria, O céu que ao mundo inteiro se recusa. Porque para mim, o único céu que hoje sorri São teus olhos – lagos de mistério – Onde mergulho em doce devaneio E encontro a paz que tanto persegui. Que me importam as estrelas lá do alto? Tenho em teu olhar um firmamento, Mais luminoso que qualquer encanto. És tu o meu divino sacramento, O céu terreno que me cura o pranto, A luz que brilha em meu pensamento. Quisera ser a brisa suave e leve Que acaricia o rosto teu sereno, Para sentir, em êxtase pequeno, O doce céu que em teu olhar se escreve. E se a morte me vier buscar um dia, Levarei como última visão Teus olhos-céus, minha constelação, Meu porto-abrigo, minha eucaristia. Marilândia

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