sábado, 3 de maio de 2025

Mãe é Quando a Alma Se Ajoelha

Mãe é Quando a Alma Se Ajoelha (à maneira de Mario Quintana) Mãe… é quando o vento aprende a cantar baixo para não acordar o sonho no berço. É o instante em que o sol se demora na janela só para vê-la sorrir. Uma prece que anda descalça, sem dizer palavra, mas que tudo compreende. Ela costura a eternidade com linhas de algodão e esperança, bordando o tempo nas dobras do avental. Mãe é o milagre das coisas miúdas: o botão que não se perde, o caldo que aquece lembranças, o bilhete esquecido no bolso com cheiro de ternura. E quando já não a vemos… ela se faz passarinho no silêncio, luz na xícara de chá, e poema que desce devagar pela tarde. Porque Mãe é quando o mundo se torna um lugar onde ainda vale a pena voltar. Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial