quinta-feira, 1 de maio de 2025

Incertas Esperanças

Incertas Esperanças Trago no peito um jardim de incertezas, Flores que nascem sem saber se vingam, Frágeis desejos que os momentos não singram, Sonhos suspensos entre dor e sutilezas. Sou como a névoa que abraça as profundezas Sombras e luzes que em mim se distinguem Olhos que choram, lábios que se dialoguem Em cada verso que escondo nas tristezas. Incertas esperanças, meu doce tormento! Ergo-me e caio ao sabor do vento, Como folha perdida em mar revolto. Quem ouve o grito que nasce em meu âmago? Quem sabe a dor que me fere e consagro? Neste destino em que vivo e me solto... Minh'alma vaga por sendas escuras, Buscando auroras em noites impuras, Enquanto espero o que talvez não venha. E ainda assim, nesta incerta esperança, Persisto firme na minha andança, Como quem sonha e do sonho não se abstenha. Marilândia

Nenhum comentário:

Postar um comentário