Incertas Esperanças
Incertas Esperanças Trago no peito um jardim de incertezas, Flores que nascem sem saber se vingam, Frágeis desejos que os momentos não singram, Sonhos suspensos entre dor e sutilezas. Sou como a névoa que abraça as profundezas Sombras e luzes que em mim se distinguem Olhos que choram, lábios que se dialoguem Em cada verso que escondo nas tristezas. Incertas esperanças, meu doce tormento! Ergo-me e caio ao sabor do vento, Como folha perdida em mar revolto. Quem ouve o grito que nasce em meu âmago? Quem sabe a dor que me fere e consagro? Neste destino em que vivo e me solto... Minh'alma vaga por sendas escuras, Buscando auroras em noites impuras, Enquanto espero o que talvez não venha. E ainda assim, nesta incerta esperança, Persisto firme na minha andança, Como quem sonha e do sonho não se abstenha. Marilândia

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial