quarta-feira, 7 de maio de 2025

ARQUITETA DO AMOR

Arquiteta do Amor Constróis em silêncio, sem régua ou compasso, A morada sublime onde habita minh'alma. Teu amor é alicerce, janela e terraço, Nas tormentas da vida, és tu a minha calma. Que mãos essas, mãe, que erigem futuros? Que planos traçaste nas noites sem fim? Que sonhos guardaste, tão sólidos, puros, Enquanto velavas, sonhando por mim? Arquiteta divina de lares e afetos, Em tuas colunas me apoio e existo. Transformaste suspiros em cálidos tetos, E das tuas dores, fizeste o imprevisto. Tua obra eterna não cabe em projetos, Nem há quem desenhe teu vasto querer. Constróis sem descanso, com risos e apertos, Um lar que transcende o visível viver. Mãe, és catedral de infinitas belezas, Onde rezo orações que só tu entendes. Tuas mãos são capazes de tantas proezas, Quanto mais te doas, mais amor estendes. Arquiteta sublime de toda existência, Desenhaste em mim teus mais nobres traçados. Se hoje construo com certa ciência, É porque teus planos me foram legados. Que mais posso eu dizer, neste canto singelo, À mestra que ensina sem nunca cobrar? Tua vida, mãe, é o mais perfeito modelo: És quem soube, sem planta, um mundo criar. Marilândia

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