Mistérios da Alma
Mistérios da Alma Na penumbra do ser, onde habita o segredo, Guardo sonhos dispersos, fragmentos de mim; Alma que vagueia entre amor e medo, Buscando no in_finito um destino sem fim. Quem sou eu no silêncio das horas perdidas? Abismo de sentires, oceano de dor; As chagas in_visíveis, jamais adormecidas, Pulsam sob a pele em febril fulgor. Não me entendo, não me decifro inteira, Sou enigma para mim, labirinto sem saída; Como flor que desabrocha solitária à beira De um penhasco onde se precipita a vida. Há em mim uma saudade que não sei de quê, Um anseio nebuloso por algo que não veio; É este vazio imenso que me consome e que Me faz procurar no escuro sem receio. Minha alma é um livro de páginas seladas, Que nem eu mesma consigo desvendar; Sou feita de estrelas nunca alcançadas, E de abismos que me atraem a naufragar. Marilândia

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