quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

COSTURANDO POESIA

“Porque o que atormenta, também redime…” Jô Tauil _________________________ De noite, quando a dor me despedaça E o pranto corre em rios sem findança, Busco nas sombras réstia de esperança, Como quem pede ao céu um pouco de graça. Este tormento que minh'alma enlaça, Qual serpente que morde sem tardança, Faz-me sangrar em lenta contradança, Até que toda força em mim se faça. Mas eis que surge, em doce amanhecer, A luz da redenção, suave e mansa, Como se Deus viesse me erguer. E neste amor que as mágoas amansa, Encontro enfim a paz do adormecer, Na remissão que traz nova bonança. Marilândia

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