costurando
“Quando nelas gravamos nossos nomes…” Jô Tauil _________________________ Na pedra fria do tempo que não passa, Gravo teu nome junto ao meu, amado, Como quem tece em fios de ouro e graça Um destino por deuses abençoado. Cada letra é um suspiro, uma promessa, Cada traço desenha nossa história, E mesmo que o vento forte estremeça, Permanece gravada na memória. Na casca antiga do carvalho altivo, Nas areias douradas desta praia, Em cada canto onde o amor está vivo, Nossos nomes dançam como uma saia. Gravo-os nas estrelas cintilantes, No coração da lua prateada, Nas pétalas de rosas perfumantes, Na brisa que sussurra madrugada. São mais que letras, são nossa verdade, São a essência do amor que não se mede, São a prova eternal desta saudade, São o vinho mais doce que não se bebe. E quando o tempo tentar nos separar, Quando a distância quiser nos dividir, Nossos nomes hão de sempre brilhar Como faróis a nos reunir. Pois não há força maior que este amor, Que esculpiu nossos nomes lado a lado, Como poema eterno de vigor, No mármore do tempo consumado. E assim seremos sempre, tu e eu, Dois nomes entrelaçados pela sorte, Um amor que do infinito nasceu E nem mesmo sucumbirá à morte. Marilândia
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