TRECHOS INFANTIS
A Semente e a Flor No jardim da vida, uma pequena semente dormia. Ela era pequenina, quase invisível, mas dentro dela, um sonho adormecido: ser uma flor. A chuva, gentil e suave, a acariciava, sussurrando histórias de um mundo verdejante. O sol, com seus raios dourados, a aquecia, despertando a vida que nela dormia. A semente, sentindo a força da natureza, começou a crescer. Ela se esticou, se alongou, empurrando a terra com força. E então, um brotinho verde e frágil surgiu, buscando o sol com avidez. A criança, com olhos curiosos e coração cheio de maravilha, observava o brotinho crescer a cada dia. Ela o regava com carinho, falando baixinho sobre seus sonhos e esperanças. O brotinho, sentindo o amor da criança, crescia forte e belo. Suas folhas se abriam como mãos acolhedoras, e seu caule se erguia com orgulho, buscando o céu azul. E então, um dia, a criança viu algo mágico: uma flor, linda e colorida, desabrochando no jardim da vida. Era a semente que havia crescido, que havia se transformado em um presente para o mundo. A criança, com os olhos brilhando de alegria, abraçou a flor. Ela sabia que a vida, como a semente, guarda um grande potencial, um sonho que espera para florescer. E que, com amor e cuidado, a vida se transforma em beleza e alegria, como a flor que desabrocha no jardim do coração.e A Borboleta e o Sol A borboleta amarela, de asas rendadas e leves, acordou com o sol beijando as pétalas das flores. Ela espreguiçou suas antenas finas, esticou suas patinhas delicadas e abriu as asas, prontas para voar. O sol, radiante e dourado, sorriu para a borboleta. "Bom dia, pequena! Que lindo dia para voar!" A borboleta, feliz e contente, respondeu: "Bom dia, Sol! Vou voar por entre as flores, sentir o perfume do jardim e brincar com o vento!" Ela voou, voou, voou, passando por pétalas vermelhas, amarelas e azuis. Bebeu o néctar doce das flores e brincou com a brisa suave. O sol, observando a borboleta, sentia alegria em seu coração. Ele amava ver a pequena criatura voando livre e feliz. Quando o dia começou a declinar, a borboleta voltou para a flor onde havia acordado. O sol, já mais baixo no céu, a esperava com um sorriso. "Que dia lindo você teve, pequena borboleta?" perguntou o sol. "Um dia mágico, Sol!" respondeu a borboleta, com as asas cansadas, mas o coração cheio de felicidade. "Obrigada por me dar este dia tão especial." O sol, com um brilho suave e aconchegante, disse: "Você é sempre bem-vinda, pequena borboleta. E lembre-se, a cada novo dia, um novo voo te espera!" E assim, a borboleta amarela, com o coração cheio de esperança, adormeceu sob o olhar carinhoso do sol.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial