domingo, 14 de fevereiro de 2021

BRISAS AMBULANTES (CLIP dia22)

BRISAS AMBULANTES No silêncio da distância, vis percalços Em cada canto, intempéries, descaminhos Corre o tempo atrás do ontem, unos compassos Sonhos vagam nos acelerados remoinhos As brisas ambulantes roçam sã amplidão Despejam tímidos ardores com malícias Beijam austeros semblantes em sofreguidão, Dissipando inutilmente as confidências Compondo-se de feixes, vozes cadenciadas Numa fugidia lacuna a ser transposta Lânguidas e leves levitam perfumadas Tonteadas de luz, bebem vãos sentimentos Trazem a poesia que ficou sem resposta Naufragada nos oceanos de tormentos Marilândia

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