APENAS O NADA... (rep)
APENAS O NADA...
Apenas o mudo silêncio nos inunda
Na perfidez das gélidas madrugadas.
Nada mais que o calor das vãs esperanças
Esbraseia-nos o corpo nu,
Tiritando no leito apagadas esperanças.
Inclemente demência no vazio d’alcova,
Insanos espasmos do coração...
O nada , somente o nada, a eclodir
Na insensatez das horas,
A paralisar as incessantes vibrações
Dess’almas em desvario...
_Tormentos que as aquarelas se esqueceram de pintar..._
Marilândia
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