terça-feira, 2 de junho de 2020

APENAS O NADA... (rep)




APENAS O NADA...
Apenas o mudo silêncio nos inunda
Na perfidez das gélidas madrugadas.

Nada mais que o calor das vãs esperanças
Esbraseia-nos o corpo nu,
Tiritando no leito apagadas esperanças.

Inclemente demência no vazio d’alcova,
Insanos espasmos do coração...

O nada , somente o nada, a eclodir
Na insensatez das horas,
A paralisar as incessantes vibrações
Dess’almas em desvario...

_Tormentos que as aquarelas se esqueceram de pintar..._
Marilândia

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