quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

COSTURANDO POESIA (REP)




“Vou cantá-la seja onde for
Para nunca esquecer o nosso amor!”
Jô Tauil
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E então, nas trevas em místicas dormências
São carnais tantos anseios,
Num sentimento insano,
Um sentimento que me lacera.

Dar-lhe eu beijos, apenas, dar-lhe, apenas, beijos,
Com o mais profundo amor, nas vigílias sem nome...

Tudo isso, ah! Quanto vale tudo isso,
Se alucinada, deliro!

Ah! Vida! Vida! Vida! Incendiada paixão!
Tem dó de mim lá no supremo instante
Sem ninguém, ninguém que me responda,
Até que exausta de fadiga e sonho,
Tudo acaba então no desespero in_grato!

Marilândia

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