sábado, 9 de novembro de 2019

COSTURANDO POESIA(REP)






“Tendo a solidão como única estrela...”
Jô Tauil

Porquanto,
Ofertei-te pedaços de minh’alma
Ao despir-me de sombrias ilusões...
E,
Na solidão do burburinho,
Vultos mudos
Velavam
Os beijos presos em minha carne...

Assim,
À medida dos meus sonhos peregrinos,
Usurpando-me as chaves do sossego
No meu fosso de silêncio,
Errantes fulgores palpitavam em divinos desejos...

Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial