sábado, 16 de novembro de 2019

COSTURANDO POESIA





“Que não morra essa paixão em escravidão...”
Jô Tauil

Porquanto
Na solidão
Da existência morta,
Convulsionando
A alma que dorme,
Lacrimejam
No meu eu
Saudades dos outroras...

Então,
Sinto  que se refazem  em mim
Ermas vozes dos longes
Quais pétalas de rosas,
Vivas e rubras
Como tuas lembranças...

Marilândia

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