sexta-feira, 21 de junho de 2019

DIVINO ACASO



DIVINO ACASO

Mesmo Nas noites Em que o catavento é uma voz rouca, E brama enfeitiçado...

Poetisa de geniais fantasias, De fascinações vertendo suas áureas, Com um rosto a chorar E que à brisa se enxuga...

Mulher do amor com seu olhar febril, Canta a alma do sol ardente Enquanto no seu cálido peito Ressoam os refrões dominicais Espelhados nos sacrossantos Evangelhos _preciosos grãos atirados pelo eterno Semeador..._

Assim, O Divino acaso, ou a Virtude augusta, Em seus solenes versos, trazidos pelo vento, Repousa à luz do astro-rei , pálido e enternecido...
Marilândia

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