DIVINO ACASO
DIVINO ACASO
Mesmo
Nas noites
Em que o catavento é uma voz rouca,
E brama enfeitiçado...
Poetisa de geniais fantasias,
De fascinações vertendo suas áureas,
Com um rosto a chorar
E que à brisa se enxuga...
Mulher do amor com seu olhar febril,
Canta a alma do sol ardente
Enquanto no seu cálido peito
Ressoam os refrões dominicais
Espelhados nos sacrossantos Evangelhos
_preciosos grãos atirados pelo eterno Semeador..._
Assim,
O Divino acaso, ou a Virtude augusta,
Em seus solenes versos, trazidos pelo vento,
Repousa à luz do astro-rei , pálido e enternecido...
Marilândia
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