sexta-feira, 24 de maio de 2019

pro sarau




APENAS O NADA...

Apenas o mudo silêncio me inunda
Na perfidez das gélidas madrugadas.

Nada mais que o calor das vãs esperanças
Esbraseia-me o corpo nu,
Tiritando no leito apagadas esperanças.

Inclemente demência no vazio d’alcova,
Insanos espasmos do coração.

O nada , somente o nada, a eclodir
Na insensatez das horas,
A paralisar as incessantes vibrações
Dess’alma em desvario...

-Tormentos que as aquarelas se esqueceram de pintar- 


Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial