COSTURANDO POESIA
“Nos poemas tensos de angústia e agonia!”
Jô Tauil
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Solitários e emudecidos adentram a Natureza,
Quais
Silenciosas vozes do
coração...
Pelas pautas da saudade escorrem,
Surdamente, lágrimas agonizantes...
Versos soluçam nos dobres do entardecer...
Sangram as ilusões
_Nos precipícios d'amarguras deságuam..._
Tristonhas nuvens d'empoeirados crepúsculos
Em mares de brumas esfumaçam-se...
E
Aos lábios dos poetas, angústias emergem,
Enquanto
Doloridas súplicas traçam arabescos
Nos amarelecidos fios dum destino triste...
Pouco a pouco segredos d'outrora
A refletir o pranto duma tortura infinda!
Marilândia
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