sexta-feira, 23 de novembro de 2018

E_terno Pesadelo



E_terno Pesadelo
Percorrendo devagar os meus flancos vulneráveis,
A despertar a vida no seu aleatório fluir...

Soberba, 
Haurindo nesse voluptuoso instante,
Os vinhos rubros do triunfo...

Porém.
A esterilidade atroz desta alegria,
A arder como um vulcão,
Profunda como o Nada,
Convulsa no momento exato,
Desenha um multiforme e e_terno pesadelo...

Marilândia

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