terça-feira, 20 de novembro de 2018

COSTURANDO POESIA





“Quando a solidão invade o corpo
Ao saíres de mim”
(Miguel Eduardo Gonçalves)
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Hei de encarar a morte
Sem nenhum gemido...

Quantas vezes enfim,
O poeta finge!

No infortúnio austero
Que sempre me aleita,
Mistérios a esplender
De in_vencível encanto,
Recitando à própria dor

Versos de mágoas fundas...


Trago os olhos molhados
E seco todo o choro
Em teus seios divinos,
Dando-lhes o prazer
Duma carícia imunda...

Tímido e libertino
Qual um anjo embriagado,
Estrangulando os sonhos
Em lamento e saudade,
Alterno os vicejantes prazeres
E as doçuras vãs!

Marilândia


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