quarta-feira, 3 de outubro de 2018

NADA SERÁ COMO ANTES




NADA SERÁ COMO ANTES
Que solidão errante
Até encontrar-te!
Recordo ainda,
Dentre trêmulas quimeras
Nossas violáceas madrugadas
_sob sonhos que de lágrimas arquejam_,
Na volúpia da dor
Que me envolve...
Hoje,
Na minha cava de silêncio,
Na sombra mais velada,
Busco em vão um sinal teu
Que no in_infinito se debruça,
E tudo rui na febre insana...
Assim,
Num misto de saudade,
De taciturna tortura,
Ó tédio amargo,
Ó velho sonho desterrado!
Marilândia

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