sexta-feira, 26 de outubro de 2018

COSTURANDO POESIA





“Nessas luzes tão surreais!”
Jô Tauil
______________

Pedaços do meu "eu"
Quais archotes de flamas
Num cortejo ardente
Descem os abismos
Que hão de ser minha sepultura...

E,
 A minh’alma
Que sempre a vertigem invade
Tenta abraçar em vão,
Lembranças que suspiram...

Assim,
A fremir sem estrelas e sem sóis,
Desfia  um multiforme e eterno pesadelo!

Marilândia


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