MOTE 141
MOTE 141
“Verbo no infinitivo”
Vinícius de Moraes
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AO DESVENDAR MEU “EU”
Nos êxtases dos místicos
Braços soerguidos,
A visualizar a luz de eterna paz...
Sombria alma das cruéis des_esperanças
No vazio dos silêncios,
Vazio de tantas sombras várias!
Dentre taciturnos mistérios
In_sondáveis, soturnos segredos
A embriagar-me a alma
Como etéreos e rubros vinhos...
Ânsias, desejos, tudo a fogo escrito
A ironizar as próprias dores,
Ao romper as fúlgidas centelhas
Por entre enlevos e deslumbramentos,
Ao adentrar na força astral dos sentimentos...
“E começar a amar e então sorrir!”
Marilândia
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