segunda-feira, 19 de março de 2018

COSTURANDO POESIA



“Nunca sei quando vais embora...”
Jô Tauil
_______________

Assim,
Nos estertores dessa lenta, pérfida agonia
Irônicos risos de dor,
Abrindo claros dentre trevas
Ampliam a fria angústia
De sonhos que tombam...

Destarte,
Dentre ruínas do in_acabado,
Na encarnada explosão de um sangue vivo,
Renasce a exaltação,
Haurindo a essência das im_penitências...

Escrava tanto
Dos mais puros sentimentos
Quem dera
A tua voz presente,
A tua voz ausente,
A tua voz serenizada,
A dourar-me as ilusões 
________Se fizesse eterna...

Marilândia

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