segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

MORTE DA ALMA




Morte da Alma

Esta melancolia sem remédio
Nos rudes marcos
Da minha rota peregrina
Lembram-me os anos vinte,
Carregando os flamantes seios
Quem sabe para quem,
Quem sabe?


Ardendo em prantos
E findando em tédio”
Debalde tentei clamar,
À medida
Que a têmpora embranquecia
E
N'agonia de embaçados olhos,
Numa louca esperança
De enregelar o Tempo...



Marilândia

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