COSTURANDO POESIA
“Tendo a solidão como única estrela...”
Jô Tauil
Porquanto,
Ofertei-te pedaços de minh’alma
Ao despir-me de sombrias ilusões...
E,
Na solidão do burburinho,
Vultos mudos
Velavam
Os beijos presos em minha carne...
Assim,
À medida dos meus sonhos peregrinos,
Usurpando-me as chaves do sossego
No meu fosso de silêncio,
Errantes fulgores palpitavam em divinos desejos...
Marilândia
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