quinta-feira, 9 de novembro de 2017

COSTURANDO POESIA




“Tendo a solidão como única estrela...”
Jô Tauil

Porquanto,
Ofertei-te pedaços de minh’alma
Ao despir-me de sombrias ilusões...
E,
Na solidão do burburinho,

Vultos mudos
Velavam
Os beijos presos em minha carne...

Assim,
À medida dos meus sonhos peregrinos,
Usurpando-me as chaves do sossego
No meu fosso de silêncio,
Errantes fulgores palpitavam em divinos desejos...


Marilândia

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