quinta-feira, 23 de novembro de 2017

COSTURANDO POESIA




“E a ternura do abraço que almejo...”
Jô Tauil
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Percorrendo devagar os meus flancos vulneráveis,
A despertar a vida no seu aleatório fluir...

Soberba, 
Haurindo nesse voluptuoso instante,
Os vinhos rubros do triunfo...

Porém.
A esterilidade atroz desta alegria,
A arder como um vulcão,
Profunda como o Nada,
Convulsa no momento exato,
Desenha um multiforme e eterno pesadelo...

Marilândia

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