sábado, 8 de julho de 2017

COSTURANDO POESIA




“Trovejando na tempestade do desejo...”
Jô Tauil
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Porquanto,
Circunspectos acasos
Cantam as in_finitas nostalgias
Dos mistérios de eras apagadas
_segredos i_mortais, risonhos e mudos_

E
Esculpindo a sacrossanta saudade,
Florem nas lágrimas que choram
(Des) ilusões, amargos danos,
Dos sonhos idos...

Assim,
Sob o curso do tempo miserando,
Nessa viagem pelas plagas das amarguras,
Dentre
Lívidos e atrozes invernos,
Rugem e bramem
Quais os ventos,
Insolentes desesperos
Açoitando-me a alma,
Num desassossego in_definível...


Marilândia

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