quarta-feira, 5 de julho de 2017

COSTURANDO POESIA



“Sigo te amando... e nem sei... por quê?
Jô Tauil
___________________
___________________________

Talvez,
Por um mistério indizível,
Embora veladamente,
Lembrando a saudade
Dum secreto vinho,
Sanguíneo, puro, ardente,
Viceja em mim, soturnamente,
A tua carne, na mudez tranquila...

Destarte,
Sob a dolência peregrina e crua,
Que embalsama de magoado pranto
Teu corpo divino e sacrossanto,
Numa visão de visões in_definidas,
Me prende, me arrebata, me consola...


Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial