quinta-feira, 15 de junho de 2017

PENITÊNCIA




PENITÊNCIA
Vida que vai e vem – destino em rodopios… 
Morimbundas esperanças – de que valem? 
Depauperadas ilusões – desejos em fragmentos – abandonadas quimeras… 
Desfolhados versos, dentre brumas pisoteados, nas alamedas da saudade jazem – almas de luto pelo mundo perdidas… 
Macerados silêncios sem saber o porquê, choram…choram… 
Ermos e lamuriantes segredos _ horas de demências _ n' infinito exilam-se… 
Alados sonhos – luzentes promessas – fogos fátuos a iluminar penitentes desejos...

Marilândia

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