domingo, 18 de junho de 2017

LONGE DE TUDO


LONGE DE TUDO
Na angústia de saber quem sou,
Bebo a tristeza mórbida dos círios,
Precipito-me
Onde os poetas temem embrenhar-se...

Atravesso plagas sobranceiras
Dentre largos silêncios contemplativos,
Co’alma serena, fugidia,
Sorrindo aos céus,
Reverenciando
As azuis florescências da saudade...

E sonâmbula dos trágicos flagelos
Num fundo de astral melancolia,
Vislumbro faróis das humanas des_venturas...

Marilândia

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