terça-feira, 25 de abril de 2017

REPENTINOS VERSOS




REPENTINOS VERSOS

Não mais que de repente, sangram versos...
Insanos versos que n’alma dormitavam...
Versos tombando devagarinho em soluços de dores...
Loucas fantasias inundadas d’amargura_ lágrimas de sangue n’agonia...
Falam d’amor nos nimbos das saudades_ cantam as desventuras c’ olhos dormentes de fadiga...
Numa raiva escarlate choram pelas estradas ermas, erguendo aos céus infinitas dores...


Marilândia

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