quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

COSTURANDO POESIA




“No véu da noite, teu sol afoito, me florescer...”
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Com a mesma devoção,
A perfumar-me as tranças rudes,
Refletindo a palidez 
E a indolência do poente,
Qual um filtro a iluminar-me...

Assim,
Quisera uma tarde,
Quando as horas das volúpias soam,
Deixar meu coração embriagar-se de um mito,
E dormir eternamente à sombra dos fulgores teus...

Marilândia

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