domingo, 11 de dezembro de 2016

MORTE DA ALMA




MORTE DA ALMA
Essa melancolia sem remédio
Nos rudes marcos
Da minha rota peregrina
Lembram-me os anos vinte,
Carregando os flamantes seios
Quem sabe para quem,
Quem sabe?

Ardendo em prantos 
E findando em tédio
Debalde tentei clamar,
À medida 
Que a têmpora embranquecia
E
N'agonia de embaçados olhos,
Numa louca esperança 
De enregelar o Tempo...

Marilândia

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