sábado, 15 de outubro de 2016

MORTE DA ALMA




MORTE DA ALMA
Essa melancolia ir_remediável
Nos rudes marcos
Da minha rota peregrina
Lembram-me os anos vinte,
Carregando os flamantes seios
Quem sabe para quem,
Quem sabe?
Ardendo em prantos,
Findando em trevas,
Debalde tentei clamar
À medida
Que a têmpora embranquecia
E
N'agonia de embaçados olhos,
Numa desvairada esperança
De enregelar o Tempo...
Marilândia

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