quarta-feira, 12 de outubro de 2016

COSTURANDO POESIA



“Mas de tocar a tua campainha, sem coragem...”
Jô Tauil
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Eis que
Numa languidez fugitiva
D’alguma des_esperança muda
Nimbada de torpores,
De in_dolências peregrinas e cruas...

Assim,
Sempre acorrentada à chave do mistério,
Meu exílio a perseguir-me pelos ermos...

E
Adormentada de cisma,
Vivo mundo solitário
Dentre trevas que abismam,
Em ânsias de túmulo fechado,
Sentindo vertigens de vulcão,
Delirando e morrendo
 Sutilmente envenenada...

Porém,
Minh’alma
Na mudez tranquila,
Talvez nos céus se asile
Dentre a harmonia que ali desfila...

Marilândia



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