_UM POEMA NÃO TEM FIM_
“Entre
o real e o sonho... oscilo...”
(Mardilê
Friedrich Fabre)
Oh,
Natureza Humana,
Quanta
alucinação!
Por
que me deixaste assim,
Sem
me dizeres quem sou?
Deste-me
o dom da poesia,
E
partiste...
Como
quisera escutar-te,
Estrangulando
em mim
A
atonia do passado!
No
entanto,
A
libertar ritos
Dentre
o espanto
Das
madrugadas,
Certa
de que
Todas
as trevas
Têm
seus clarões ,
Desassombrada,
doida e delirante,
Ouço,
apenas,
Clamores
de toda a tristeza humana...
Marilândia
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