domingo, 13 de março de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM_



Entre o real e o sonho... oscilo...”
(Mardilê Friedrich Fabre)


Oh, Natureza Humana,
Quanta alucinação!

Por que me deixaste assim,
Sem me dizeres quem sou?

Deste-me o dom da poesia,
E partiste...

Como quisera escutar-te,
Estrangulando em mim
A atonia do passado!

No entanto,
A libertar ritos
Dentre o espanto
Das madrugadas,
Certa de que
Todas as trevas
Têm seus clarões ,
Desassombrada, doida e delirante,
Ouço, apenas,
Clamores de toda a tristeza humana...

Marilândia





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