segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





Ninguém mata o que morto está... (Jô Tauil)

Mesmo porque a pátina do tempo
Enluta também os céus de outono...
E onde foi luz a primavera,
Restam apenas,
Visionárias sombras a rondar...

Conquanto
Na inútil plangência
Dessas trevas,
Afrontosas ânsias
Bradam ao firmamento
Lacrimejantes gritos de clemência...



Marilândia

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