sexta-feira, 13 de novembro de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





Mais para trapaça da sorte
Que para desfervorosa paixão
(Jô Tauil)

E,
Mais tarde,
Quando
A uma nova emoção
As lembranças se calarem
Exausta de amor
E de cansaço,
Na mórbida volúpia
Do des_consolo,
A cerrar as esperanças,
Adormecerei...

Adormecerei
Longe de tudo,
Longe mesmo da paixão, longe de mim!

Marilândia

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