domingo, 7 de fevereiro de 2010

OS LÍRIOS MORREM À TARDE





OS LÍRIOS MORREM À TARDE


Cai a tarde!
Esplendorosa, nostálgica,
Adornada por fulgentes
Raios de sol.

A minha volta,
Tudo tem vida.
A felicidade invade
O meu ser.

Seara de flores
Viçosas.
Todas as cores.
O infinito azul do céu
Presenteia a natureza.

Pássaros em bando
Gorjeiam,
Saltitam,
Brindam o espetáculo
Que se espraia ao entardecer.

Lírios morrem à tarde.
Resplandecem ao alvorecer.
Feito arautos,
Anunciam o amanhecer.




"Dai-me rosas e lírios,
Dai-me flores, muitas flores
Quaisquer flores, logo que sejam muitas..."

ÁLVARO DE CAMPOS

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