O barco
Preciso lançar meu barco.
As horas lânguidas passam na
praia... Ai de mim!
A primavera floresceu e se foi.
E agora, com o fardo de flores murchas e fúteis, espero e me demoro.
As ondas tornaram-se clamorosas, e na margem, na alameda sombreada,
as folhas amarelas esvoaçam e caem.
Que vazio você contempla!
Não sente uma emoção percorrendo o ar
com as notas da canção distante
que flutua da outra margem?
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