Fragmentos de Consciências
Quando me busco dentro não me acho.
Tenho tal sede de me conhecer
Que me disperso ao tentar compreender
O labirinto obscuro que atarraxo.
A luz que vejo, o tempo que despacho,
São meus, mas não consigo reconhecer
Se é minha a voz que em mim se faz ouvir,
Ou se sou apenas eco de um riacho.
Jamais soube, de fato, se existo,
Se o que penso é pensado ou é fingido.
Serei real ou mero reflexo?
Serei o que imagino ser, de fato?
Mesmo perante a dúvida me inclino:
Não sei se sou ou se apenas me visto.
Marilândia
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