ALMA DE LUAR
Alma de luar que em noites se derrama
Sobre campos de trigo dourado e vasto,
Na solidão da serra que se inflama
Tu és chama sutil de amor casto.
Dos ventos do sul a voz te chama,
Sussurra canções no teu peitoasto,
E no silêncio da aldeia que se acalma
Teu coração bate num ritmo gasto.
Ó lua cheia que no céu se ergue
Como lágrima doce que emerge
Do pranto santo da terra amada!
Tu és a estrela que no alto brilha,
Luz divina que aos céus se enfilha
Na dança eterna, nunca cansada.
Marilândia
Nenhum comentário:
Postar um comentário