SILÊNCIO ETERNO
Ternas, serenas faces de luar
Que guardam mais segredos que os jardins,
Hão de encontrar nas noites de jasmins
O eco do meu peito a suspirar.
E os teus lábios, aurora singular
Que murmura palavras de cetins,
Hão de beijar os meus sonhos pequeninos
Na penumbra dourada do meu lar.
Minha alma há de tocar tua alma errante;
Só ela saberá, neste instante,
Que vives para sempre em meu penar!
E jamais se dirá palavra alguma;
Tu guardando de mim tua ternura,
Sem que eu ouse o meu sonho revelar!...
Marilândia
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