"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
domingo, 31 de agosto de 2025
OUTROS EVENTO DIA 20 POEMA E PROSA E VARIADOS TÍTULOS
Florescência”
• “A Flor das Palavras”
• “Nascimento”
• “Desabrochar”
Títulos Mais Elaborados:
• “Do Grão à Flor”
• “Jardim de Versos”
• “A Semente do Verso”
• “Flor de Tinta”
• “O Despertar da Palavra”
Títulos no Estilo Florbeliano:
• “Êxtase da Criação”
• “Alma em Flor”
• “Primavera Interior”
• “A Dor que Floresce”
• “Metamorfose”
Títulos Mais Poéticos:
• “E a Palavra se Fez Flor”
• “Do Silêncio ao Canto”
• “Alvorada Literária”
• “O Milagre do Verso”
• “Ressurreição”
A Flor das Palavras
No silêncio da folha branca e fria,
um sopro de alma, súbito, se acende,
e a palavra, qual pétala que surpreende,
ergue-se em lume de secreta harmonia.
Das sombras da dor nasce a poesia,
como rosa que à noite não se rende,
e em cada verso, a vida se defende
contra o abismo cruel da agonia.
Ó flor do sonho, tímida e primeira,
germinada no pranto da saudade,
és chama, és sopro, és eterna bandeira!
Teu cálice é feito de pura verdade,
teu perfume, da paixão mensageira,
teu brotar, da dor fez claridade.
Escrevo-te, flor, como quem sangra,
como quem perde e renasce outra vez,
em cada estrofe que a noite me outorga.
És rosa feita de mágoa e altivez,
és chama do nada que nunca se apaga,
és luz que se ergue no pó da nudez.
Florescência Literária (em prosa poética)
Hoje nasceu uma flor dentro de mim.
Não a semeei — foi o próprio destino que a lançou ao acaso, entre o pranto e o silêncio da madrugada.
No princípio, era apenas um leve arrepio na alma, um sopro que mal ousava tocar a página vazia. Mas aos poucos, a folha branca tornou-se jardim secreto, e a palavra, pétala em brasa, abriu-se em febre.
Tão estranha é esta flor que não precisa de sol para viver: nutre-se de lágrimas, do luto das minhas noites, das cicatrizes que trago escondidas no peito. É uma rosa da solidão, que floresce mais bela quando a dor é maior.
Escrevê-la é como sangrar devagar, e ao mesmo tempo renascer. Cada verso é um fragmento da minha alma que se desprende, cada imagem é uma cor que brota da sombra. E eu, feita de cansaços e de sonhos, sinto-me jardim e abismo, terra e chama, mortal e infinita.
Oh, flor que me nasceu da tristeza! Perfumas-me a alma com a eternidade que nunca tive, com a esperança que tantas vezes perdi. És chama, és sopro, és bandeira erguida contra o nada.
E no instante em que floresces, sinto que também eu floresço —
mesmo que seja só por um breve instante de luz,
antes que a noite me leve outra vez.
O Poema
Florescência Literária
No silêncio da folha branca e fria,
um sopro de alma, súbito, se acende,
e a palavra, qual pétala que surpreende,
ergue-se em lume de secreta harmonia.
Das sombras da dor nasce a poesia,
como rosa que à noite não se rende,
e em cada verso, a vida se defende
contra o abismo cruel da agonia.
Ó flor do sonho, tímida e primeira,
germinada no pranto da saudade,
és chama, és sopro, és eterna bandeira!
Teu cálice é feito de pura verdade,
teu perfume, da paixão mensageira,
teu brotar, da dor fez claridade.
Escrevo-te, flor, como quem sangra,
como quem perde e renasce outra vez,
em cada estrofe que a noite me outorga.
És rosa feita de mágoa e altivez,
és chama do nada que nunca se apaga,
és luz que se ergue no pó da nudez.
II. O Diário Poético
Hoje nasceu uma flor dentro de mim.
Não a semeei — foi o próprio destino que a lançou ao acaso, entre o pranto e o silêncio da madrugada.
No princípio, era apenas um leve arrepio na alma, um sopro que mal ousava tocar a página vazia. Mas aos poucos, a folha branca tornou-se jardim secreto, e a palavra, pétala em brasa, abriu-se em febre.
Tão estranha é esta flor que não precisa de sol para viver: nutre-se de lágrimas, do luto das minhas noites, das cicatrizes que trago escondidas no peito. É uma rosa da solidão, que floresce mais bela quando a dor é maior.
Escrevê-la é como sangrar devagar, e ao mesmo tempo renascer. Cada verso é um fragmento da minha alma que se desprende, cada imagem é uma cor que brota da sombra. E eu, feita de cansaços e de sonhos, sinto-me jardim e abismo, terra e chama, mortal e infinita.
Oh, flor que me nasceu da tristeza! Perfumas-me a alma com a eternidade que nunca tive, com a esperança que tantas vezes perdi. És chama, és sopro, és bandeira erguida contra o nada.
E no instante em que floresces, sinto que também eu floresço —
mesmo que seja só por um breve instante de luz,
antes que a noite me leve outra vez.
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