O que eu sou...
És Aquela que em sombras se consome
E na solidão busca o seu destino;
Aquela que bebeu do fel divino;
A que da dor fez seu eterno nome.
Aquela que no pranto se transforma,
A que perdeu a fé no amor humano,
Que nem sequer um gesto soberano
Consegue dar alívio à sua forma!
Jardim sem flores, terra sem sementes,
A vagar pelos campos da amargura,
Feita de sonhos e de dores quentes!
És noite que jamais viu a .ventura…
Ah! Não teres a paz das outras criaturas...
Ó Donzela perdida sob canduras!
Marilândia
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