Alma que Canta
Alma que Canta Sou a palavra que nasce do silêncio, A chama ardente que jamais se apaga, Verso que brota da dor mais profunda, Poesia viva que em mim se propaga. Nos meus pulsos corre tinta quente, Sangue de versos que não têm fim, Cada batida do meu coração É um soneto que nasce de mim. Sou tempestade e sou bonança, Lágrima e riso no mesmo instante, A poesia que em mim habita É fogo eterno, sempre flamejante. Nos meus olhos brilha a loucura De quem ama as palavras perdidas, De quem colhe nos jardins da alma Rosas de versos e de feridas. Ó Poesia, minha companheira, Tu que me levas além do real, Fazes de mim fonte inesgotável De sonhos, de dor, de ideal. Enquanto houver em mim um sopro, Enquanto a vida em mim pulsar, Serei a voz que canta eternamente, Alma que nunca há de se calar. Marilândia

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