quinta-feira, 21 de agosto de 2025

A Doce Tortura

A Doce Tortura Este amar-te em silêncio, sem respostas, Este viver de migalhas do teu olhar, Seguir teus passos enquanto te afastas, É doce tortura que aprendi a amar. Mesmo quando finges que me escutas, Sei que tua mente voa para outras paragens, E nas palavras que dizes, sempre brutas, Leio mentiras em todas as passagens. Mas que me vale saber que não me amas, Se esta angústia, esta sede, estas feridas, Este constante arder entre as chamas Do teu cruel desprezo, das partidas, É o único tesouro que possuo? É tudo o que resta do que usufruo? Marilândia

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